Hoje quero falar do jogo do momento, o Palworld, o jogo que é impossível jogar, conversar sobre ou mencionar sem fazer piadas de quinta série, tentarei me segurar aqui ou então vira um texto só de duplo sentido. No momento em que estou escrevendo este texto, estou com um pouco mais de 17 horas de jogo.
No início, durante a divulgação dos trailers, muitos pensaram que Palworld seria apenas um jogo meme – algo que jogaríamos por algumas horas para rir um pouco e depois esqueceríamos rapidamente. Desde os trailers, o jogo foi apelidado de “Pokémon com armas” (um golpe de marketing brilhante para chamar a atenção), e aqui no Brasil, a palavra “Pal” só adicionou mais lenha na fogueira, não tem com ser mais meme que isso.
No entanto, minhas expectativas foram completamente superadas. Palworld tornou-se um sucesso estrondoso em todo o mundo, vendendo milhões de cópias globalmente. E após jogar, acho que entendo o porquê do sucesso, realmente gostei do jogo e quero continuar jogando de galera.
Para alguém como eu, que não é um grande fã da franquia Pokémon – tendo jogado apenas o Pokémon Esmeralda – esse é o tipo de jogo que sempre tive a curiosidade de jogar da franquia, um mundo aberto 3D no qual você se diverte explorando o mapa, descobrindo diferentes tipos de criatura, tentando capturá-las, montando diferentes equipes para testar seus ataques, etc., e acredito que boa parte dos fãs também tinham curiosidade de ver um jogo nesse estilo. Todas as outras mecânicas, como a de survivor, são um extra na minha opinião, entretanto, ressalto que essa adição funcionou muito bem, até porque gosto desse gênero.
Junta-se a isso vários outros fatores: o jogo ser divertido de jogar com os amigos, o conteúdo abundante para um jogo em acesso antecipado, o design das criaturas ser bem interessante (sim, eu sei que vários deles foram fortemente inspirados em Pokémon), entre outras coisas que podem ser mais pessoais dependendo das preferências do jogador.
Em resumo, ele tem vários elementos que atraem diferentes tipos de jogadores e acaba por agradar uma ampla audiência. Se alguma das coisas que mencionei chamou sua atenção, vale a pena testar – especialmente agora que o jogo está disponível no Game Pass.
É importante ressaltar que o jogo ainda tem bastante espaço para melhorias, como desempenho, correção de bugs, otimização e aprofundamento da história e dos personagens (para os jogadores interessados), e crossplay. No entanto, é reconfortante ver que o jogo está recebendo atualizações constantes na Steam e entendo também que vários desses problemas são compreensíveis se tratando de um jogo ainda em desenvolvimento.
Enfim, o que quero dizer é que não é um jogo perfeito, nem que apresenta algo totalmente inovador, mas é divertido – e no final das contas, não é isso que importa em um jogo? Ele cumpre o seu propósito.
Obs: Imagino que esse tenha sido o trabalho mais divertido da história do tradutor, imaginei a pessoa rindo sozinha enquanto trabalhava (fluido de pal é intankável kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
Obs2: Para alguém que já tem a experiência de jogar jogo de sobrevivência com Dudu, o dono desse post, os dois jogadores poderem mexer no mesmo baú ao mesmo tempo, deixa a gente muito feliz.