O exorcizador japonês: Ghostwire: Tokyo, simples e divertido – Dimitry

Ghostwire : Tokyo capa

Por: Dimitry (Demolidor)

Antes de começar de verdade, gostaria de ressaltar alguns pontos, não sou jornalista nem o maior especialista em jogos do mundo, apenas joguei muitos por aí. Sem spoilers da história.

Sinopse do jogo (Wikipédia): Quase todos os cidadãos de Tóquio desapareceram misteriosamente, e espíritos de outro mundo (conhecidos como Visitantes) invadiram a cidade. Akito, o protagonista do jogo, é possuído por um detetive espiritual chamado KK, que lhe concede poderes sobrenaturais. Enquanto Akito combate os espíritos que assombram a cidade, ele encontra um grupo usando máscaras Hannya que podem desvendar o mistério por trás dos estranhos eventos em Tóquio

Jogo publicado pela Bethesda, mas foi realmente produzido pela desenvolvedora Tango Gameworks. Foi lançado primeiramente apenas para PC e Playstation 5, mas com exclusividade de apenas um ano no console, ele já está no Gamepass inclusive (durante a data da publicação desse texto).

O jogo está rodando bem?

Durante o período que joguei (pelo Gamepass), não enfrentei problemas técnicos, o jogo parecia bem otimizado e rodou muito bem, sem dificuldades, o que hoje em dia é basicamente um alívio. Não vi notícias relacionadas a ele relatando esse tipo de problema nesta ou em outras plataformas, nem agora, nem no seu período de lançamento, no caso, ano passado.

Em relação a bugs e afins, basicamente não tive problemas também, o único caso do qual me recordo foi uma vez enquanto estava planando entre os prédios, não consegui alcançar o outro lado e acabei caindo entre os mesmo e ficando preso naquele espaço, após tentar de tudo tive que recorrer a dar load.

Elementos do jogo

Aqui vou listar algumas mecânicas que aparecem no jogo, pois caso seja do seu gosto pessoal, podem te levar a querer jogá-lo, ou então desistir de fazê-lo, fica ao seu critério.

Em relação ao combate, no decorrer do jogo você vai adquirindo habilidades que vão te auxiliando a combater os inimigos, desde as de “magia”, baseadas em vento, água e fogo, cada qual com suas peculiaridades, até arco e flecha e talismãs. Sendo que se tem uma árvore de habilidades onde se pode evoluir essas e outras mais gerais, como, por exemplo, relacionadas a furtividade e a quantidade de flechas que seu personagem consegue carregar. Ressalto que todos esses citados precisam ser recarregados de alguma forma, não existe a possibilidade de “atirar” infinitamente. Além disso, existe a mecânica de cura através do consumo de alimentos (clássico e nostálgico), que podem ser encontrados pelo mapa ou comprados. 

Aos amantes de colecionáveis, este jogo atende seus desejos, você pode ir atrás de elementos cosméticos como visuais para seu personagem ou músicas, tem objetos espalhados pelo mapa que você consegue vender por um bom dinheiro, existem também as chamadas estátuas Jizo, que ao encontrá-las e rezar para elas, aumenta-se a quantidade de “tiros” que se pode disparar com alguma de suas “magias” (não são exatamente colecionáveis, mas são mais de 50 e toda vez que se encontra uma aumenta um contador). Ou seja, esse jogo vai satisfazer seu desejo em relação a isso e não muda muita coisa para quem não quer ficar indo atrás de tudo.

O mapa começa quase todo na névoa, e para revelar aos poucos existe uma mecânica bem interessante, é necessário purificar santuários, cada um revela mais um pouco do mapa, pois a névoa é dissipada. Além disso, quase tudo fica marcado no mapa depois de encontrado uma vez, gerando uma certa poluição visual, mas se for do seu desejo, pode-se aplicar filtros para retirar o que você não quer ver. Itens, inimigos e espíritos podem ser mostrados pela visão espectral, um sistema que te deixa mapear alguns metros a sua volta e destacar o que for encontrado.

Ademais o jogo possui várias missões secundárias, algumas bem simples resolvidas em poucos minutos, e outras mais bem trabalhadas em que se nota um certo carinho para se construir uma história por trás, inclusive alguma poucas tendo parte 1, 2 e 3.

Existem diversos outros elementos, mas não vou citar aqui para não ficar um texto imenso e não é o intuito descrever absolutamente todos os aspectos do jogo.

Ghostwire: Tokyo gameplay
Ghostwire: Tokyo – Imagem in game.

História

Com o intuito de não gerar spoilers por aqui, não entrarei em detalhes, falarei de forma geral e rapidamente. A história, como todo o jogo, não tem nada de inovador e muito especial, contudo, funciona muito bem e te deixa satisfeito no final. Não joguei com grande expectativa em relação a esse ponto e creio que a maioria dos players que jogaram também não. Logo, recomendo que faça o mesmo e apenas siga o fluxo.

Veredito

Se você está com vontade de jogar um jogo de ação single player, com “magia”, câmera em primeira pessoa e que você não precisa pensar muito, só quer se divertir, e gosta ou pelo menos não se incomoda com elementos de terror (são poucos, mas existem), ou da cultura japonesa, esse jogo vai te deixar satisfeito com certeza.

Sinto que a variação de inimigos pode ser entediante para algumas pessoas, pessoalmente não me incomodou, mas sei que pode ser um problema. Se você acha que isso pode acontecer contigo, recomendo se focar mais na história principal e fazer apenas as missões secundárias mais complexas, as quais você pode deduzir quais são pela quantidade de recompensa que vai ganhar ao completá-las.

Como disse no título, para mim foi simples, ou seja, nada de muito inovador em relação às mecânicas do jogo, o que não necessariamente é algo ruim, nesse caso inclusive é um elogio, pois elas funcionaram muito bem em conjunto com o jogo todo. E também foi divertido, fiz quase todas as missões secundárias e peguei muitos dos itens disponíveis, e só faço isso quando realmente estou me divertindo e sinto que as secundárias não são apenas as mesmas missões com skins diferentes apenas para se ter mais tempo de jogo. Além disso, já achava interessante essas lendas urbanas japonesas. 

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Comentários do Quarteto

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Dudu

O cara copiou da Wikipédia e fala do meu Chat GPT

Matheus

Jogo irrelevante, autor irrelevante

Daniel

Vá arrumar um emprego, que vc tá com muito tempo livre pra jogar

Comentários do Público

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